O segmento de filmes em 3D já representa um quinto do mercado do cinema no país. São 277 salas, para onde aflui 13% do público pagante. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro, entidade responsável pelo acompanhamento do setor.
Em 2009, o Brasil contava com 96 salas com tecnologia 3D, segundo o Sindicato. Os números do segmento chamam ainda mais atenção quando se leva em conta que, durante o ano, foram exibidos apenas 21 títulos no formato, contra mais de 300 filmes 2D.
O Sindicato também divulgou os números consolidados do mercado em 2010 - em dezembro, a Agência Nacional de Cinema (Ancine) havia se antecipado e divulgado uma conta parcial. Foram vendidos 137 milhões de ingressos no ano passado, um aumento de 22% em relação a 2009, e a renda bruta do setor chegou a 1,278 bilhão de reais, 32% maior que a do ano anterior.
A EVOLUÇÃO DO CINEMA NO BRASIL
Público
2010: 137 milhões de pagantes
2009: 112 milhões de pagantes
2008: 89,4 milhões de pagantes
2007: 88,7 milhões de pagantes
Variação em 2010 em relação a 2009: +22%
Variação em 2009 em relação a 2008: +25%
Renda bruta
2010: 1,278 bilhão de reais
2009: 966 milhões de reais
2008: 726,7 milhões de reais
2007: 708 milhões de reais
Variação em 2010 em relação a 2009: +32%
Variação em 2009 em relação a 2008: +32,7%
Preço médio do ingresso
2010: 9,33 reais
2009: 8,62 reais
2008: 8,12 reais
2007: 7,98 reais
Variação em 2010 em relação a 2009: +8%
Variação em 2009 em relação a 2008: +6%
Produção nacional
(participação no total)
2010: 19%
2009: 14,3%
2008: 10%
2007: 11,5%
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