quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Google cede à pressão e começa a censurar termos relacionados a pirataria como BitTorrent e RapidShare!!


As indústrias de entretenimento sempre ficaram em cima da gigante de buscas, que é uma das maiores responsáveis pela popularidade de sites que distribuem arquivos sem direitos autorais, e parece que a pressão começou a fazer efeito. Há algumas semanas, o Google anunciou publicamente que passaria a filtrar termos relacionados a pirataria em seus serviços instantâneos e que autocompletam o que o usuário digita. Apesar de já ter sido anunciado que isto aconteceria, o recurso foi silenciosamente colocado no ar hoje para a alegria de entidades como MPAA e RIAA. Na lista de termos “proibidos” no Google Instant, você encontrará, digo, não encontrará “uTorrent”, “BitTorrent”, “RapidShare”, “Megaupload” e diversas combinações de “torrent”

O site TorrentFreak não perdeu a oportunidade e foi logo contatar alguém da BitTorrent Inc. para saber sua reação — esta que claramente não foi boa.

Simos Morris, da companhia de protocolo de transferência de arquivos, disse:

“Respeitamos os direitos do Google de determinar os algoritmos para entregar resultados de busca apropriados aos pedidos do usuário. Dito isto, o nome comercial da nossa empresa é claramente único, e temos certeza que qualquer pessoa que digite as seis ou sete primeiras letras merece o mesmo acesso fácil aos resultados que qualquer outra companhia de busca”. E foi além: “Uma rápida busca por “BitTorrent” retorna uma variedade de links legítimos e úteis, como informações sobre a companhia, nosso software, nosso protocolo de código-aberto e mais. O que o Google não percebe é que a nossa tecnologia é usada para diversos propósitos que fornecem um valor significativo para a indústria da tecnologia, companhias, artistas e grande parte dos consumidores”.

O RapidShare também não está nem um pouco contente com a decisão, que bane o nome do site dos sistemas instantâneos de busca. A resposta de um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo deixa claro a insatisfação da empresa, optando por um argumento mais simples e claro: um buscador deve refletir os interesses dos usuários e não do Google ou de qualquer outra pessoa.

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